Você já deve ter participado de situação parecida com a desses meninos.

Não, não digo que teve de percorrer uma corda bamba para salvar um gato.

Refiro a diversas situações em que não nos engajamos de corpo e alma à uma ordem do chefe. Deixamos de fazer um dever de casa que o professor pediu. Falhamos com a equipe em uma tarefa. Escapamos de uma ideia de alguém da família ou de amigos.

Não nos engajamos e fica um clima ruim. Algumas pessoas não dizem exatamente o que pensam. No outro lado, outras deduzem não exatamente o que foi pensado.

Se você orienta, é facilitador ou auditor de 5S, já deve ter passado por situações parecidas. Você descobre as inconformidades, dá dicas para correção, vira as costas e espera que as coisas aconteçam. Mas não acontecem.

Há vários motivos possíveis. O menino do desenho dá dica de dois motivos muitos importantes.

As pessoas podem não concordar com o que foi pedido para fazerem. Ou não sabem como fazer. Se a liderança é autoritária, elas ficam acuadas, até desesperadas, e não falam. Falham, fogem. Precisam sobreviver.

Não querer e não saber fazer são causas diferentes do mesmo efeito: missão não cumprida adequadamente.

Como é melhor agir nas causas do que no efeito, é preciso observar porque os liderados não estão se envolvendo. Podemos, assim, repensar as ideias, em alguns casos. Em outros casos, ensinar e treinar melhor quem vai executá-las.

O bom líder presta atenção e, mesmo sem perguntar, percebe as dificuldades e inclui em seus argumentos explicações para  resolvê-las.

Assim salvamos o gato sem machucar pessoas.

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