Com meus 71 anos de idade, eu posso me lembrar com clareza de descobertas de cerca de 60 anos atrás que me libertaram de algumas crenças dos mais velhos daquela época. 

Indo além da borda das crenças dos antigos, descobri a liberdade que me permitiu alguma expansão de consciência e entendimento de que faz bem verificar a validade de crenças e costumes. 

Em 1965, eu era uma criança saindo da adolescência, convivendo com velhos que haviam sido educados cerca de 60 anos antes, no início do século passado. Isso não significa que eu seja totalmente diferente dos velhos do passado. 

Mesmo tendo me libertado de algumas crenças que eles ensinavam, muito de o que eles acreditavam ainda faz parte de mim, em meus costumes e em minhas crenças. 

Com esse pensamento, conectando o passado ao futuro, são 120 anos. Estar no meio desse espaço de tempo é uma situação interessante. 

Eu posso alcançar os dois extremos pelo pensamento com bastante familiaridade. 

Assim, tenho condição de avaliar a validade de o que os velhos ensinavam e de o que consegui melhorar naquelas tradições para a minha vida. 

Agora é a vez de novas gerações. 

Em 2025, sou um velho de 71 anos convivendo com crianças e adolescentes. Crianças e adolescentes que, por sua vez, serão os velhos que vão educar crianças e adolescentes daqui 60 anos, em 2085. 

É uma convivência de grande responsabilidade. O exemplo que damos hoje vai impactar a vida no final deste século. A vida humana e a vida da biodiversidade.

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