De acordo com calendários e relógios, um ano começa exatamente quando outro termina.
Na prática, não é bem assim. Há um momento de transição, de aprendizado, de influência. O encontro entre os costumes de um ano com o que será o futuro.
O ano novo pode se sentir incomodado com o egoísmo do ano anterior, quando as reservas foram consumidas sem critério, deixando dívidas para o futuro.
Mesmo incomodado, o ano novo precisa reagir, sobreviver, cumprir os seus dias. Na virada do ano, ainda criança, age como toda criança: aprende com o exemplo do mais velho.
O que é aprender com o exemplo? Vou dar um exemplo desse exemplo:
Quando um adulto grita para uma criança ao dar uma orientação, a criança quase nunca registra a orientação. Ela registra que é gritando que se dá uma orientação.
Desse modo, pode acontecer de o ano novo não aprender que é preciso se controlar para corrigir os erros do passado.
O ano novo segue o exemplo do mais velho de que é deixando os problemas para o futuro que vai ter tranquilidade.
Bem, isso tudo é uma fábula. Anos são apenas medidas de tempo. A moral da história está em que devemos ficar bem atentos nesse momento em que se misturam os balanços do passado e os planos para o futuro.
Nesse momento, é saudável dar liberdade à emoção e valorizar o raciocínio.
Com a emoção avaliamos com bastante envolvimento o que foi feito e os planos para o futuro. Esse envolvimento nos permite a persistência na dedicação. Com raciocínio, vamos medindo, ponderando, anotando, assumindo compromissos com o que tem que ser feito.
E assim, sucesso em 2018!