Frutificando com:
Viver no Cachoeirinha
Jornal comunitário de bairro de Belo Horizonte (MG).
Circulou de 1995 a 2001
Para mergulhar e entender a proposta do jornal Viver no Cachoeirinha, comece lendo os editoriais das edições 1 e 25 (na página 2) – periodicamente, as outras edições serão disponibilizadas. Clique na capa abaixo para acessar o jornal inteiro. Há recursos de zoom, com que poderá ver os detalhes. Navegue à vontade. Reencontre o que ambiente que viveu 20 anos atrás, use como estímulo para criar o futuro (mesmo nunca tendo frequentado o Cachoeirinha).
Nº 1 - set/out/1995
Nosso bairro é nosso lar.
O reconhecimento do valor da história comunitária na nossa formação.
Nº 2 - nov/dez/1995
Cachoeirinha visto do céu
Antes das imagens dos satélites na internet , o Bairro Cachoeirnha já havia sido muito bem registrado a partir do céu.
Nº 3 - jan/fev/1996
A musicabilidade do bairro
A rica história da musicalidade do Bairro Cachoeirinha, com Jadir Ambrósio, Clara Nunes e vários outros artistas.
Nº 04 - mar/abr/1996
Semeando para o futuro
Diversas iniciativas populares no bairro, preparando o para o presente o futuras gerações.
Nº 22 - julho de 2001
Dinâmica da comunidade
Festividades religiosas, futebol e cidadania, escola integrada com a comunidade, arte corporal, associação comunitária.
Nº 23 - agosto/2001
Mordomia de políticos.
Deputados distorcem o significado da Assembléia Legislativa. Chamado à comunidade para fiscalizar.
Nº 24 - setembro/2001
Bem me quer, mal me quer.
A derrubada das torres gêmeas em Nova Iorque e a mensagem de paz a partir de nosso bairro.
Nº 25 - out/nov/2001
Edição histórica
Última edição, final de recurso de Incentivo à Cultura pela prefeitura de Belo Horizonte (veja Editorial na página 2)
Antecedentes
Iniciativas e aprendizados que levaram à criação do jornal Viver no Cachoeirinha.
Texto de Wagner Matias de Andrade (jornalista responsável pelo Viver no Cachoeirinha)
O jornal Viver no Cachoeirinha é resultado da combinação de sonhos de vários moradores do bairro. Você poderá ver a contribuição de cada pessoa percorrendo as edições aqui publicadas (links pelas capas abaixo). Em agradecimento a todos, destaco, em memória, o historiador e jornalista aposentado José Seixas Sobrinho e sua filha, a decoradora e artesã Vânia Lúcia Seixas Moraes. Essa dupla fez um excelente levantamento de fatos e nomes de pioneiros do bairro (veja nas páginas 4 e 5 da edição nº 1). Ainda foram responsáveis pelo jornal, a partir da primeira edição: Elizabeth José El-Corab Trotta, na coordenação de reuniões, Maguy de Caux, pelas fotografias, Eunyce Maria dos Santos Silva, pela revisão de português, Robson Majus Soares, pelo Conselho Tutelar da Regional Nordeste.
Graças a essa contribuição, foi possível realizar um sonho que eu vinha cultivando desde 1992. Naquele ano, desenvolvi um projeto com o título Viver em Sabinópolis, para cidade natal da minha esposa. A mudança do jeito de trabalhar e de viver, com a chegada dos computadores, estimulou a crença de que “a qualidade do todo depende da qualidade as partes. A modernidade e o desenvolvimento do Brasil dependem da modernidade e do desenvolvimento de seus milhares de pequenos municípios e da valorização do indivíduo”. Fiz vários estudos e ensaios na época. Mesmo não tendo realizado o projeto em Sabinópolis, houve significativo aprendizado, especialmente início do hábito de observar comportamentos comunitários.
Com isso, caminhando no bairro Cachoeirinha, criei o livro A Gangue e o 5S, lançado em maio de 1994. Foi sucesso imediato, adotado por empresas e escolas. Retribui ao bairro onde tive a inspiração editando um boletim para a EE Mariano de Abreu, a partir de fevereiro de 1995. Por causa desse boletim, fui convidado a participar de reuniões de grupos da comunidade. Em uma dessas reuniões, propus expandir o atendimento da escola a todo o bairro, resgatando a expressão Viver, Viver no Cachoeirinha.