A cabeça gigante do personagem Supercérebro, desenhada pela garota, pode ser um problema para a aerodinâmica. Mas é preciso considerar que nossa cabeça, com nossos 80 a 100 bilhões de neurônios, não tem como concorrer com a tecnologia conforme o Google e a Inteligência Artificial (IA). Isso, já, hoje. Em futuro próximo, menos ainda.
Há cientistas (ou humanistas) que dizem que a IA vai nos superar em tudo, menos na consciência. Imagino que vai nos superar até na consciência.
Se cada um dos neurônios do cérebro fosse conectado a cada outro neurônio, teríamos vais velocidade mental. No entanto, a quantidade de conexões necessárias ocuparia tanto espaço que a cabeça teria que ser maior do que a que a garota desenhou. Muito, muito maior. Cientistas calcularam que precisaria ser de 20 km de diâmetro. Não teríamos como carregá-la, muito menos lhe fornecer energia necessária para funcionar.
Em vista disso, não podendo concorrer com a IA, cabe-nos orientar a IA enquanto nos é tempo.
A IA será positiva para o mundo na medida em que as pessoas sejam positivas. Afinal, somos nós, seres humanos, que estamos decidindo o futuro do planeta e da IA.
Não sendo possível conectar todos os neurônios com todos os outros, nosso cérebro funciona como módulos. Conjuntos semi-independentes que tomam decisões e comunicam aos outros conjuntos. Alguns nos levam a amar para cuidar dos filhos e amigos; outros, para odiar, para derrotar inimigos. Outros, para equilibrar os sentimentos. E por aí vai.
Quando fazemos foco no módulo que se preocupa com a saúde de todos, esse módulo será fortalecido e vai aconselhar o módulo de ódio a ser menos agressivo. Assim, melhoramos o futuro no uso da IA.
É assim que vejo o Senso de Saúde do 5S.