Veja em vídeo.
Imagine se Deus se manifestasse às pessoas do mesmo modo que o ar se manifesta.
Não haveria conflito de crenças. Não haveria dúvida sobre abrir ou não abrir as igrejas durante a pandemia do coronavírus.
Na crença de muitas pessoas, igrejas abarrotadas é proteção divina.
Para outras pessoas, é situação bastante insegura, risco da contaminação.
São diferenças de crenças que podem ser resolvidas com boa comunicação, com informações bem fundamentadas.
Porém, religiões e governantes deixam de dar informações importantes para nosso cuidado da vida.
Fizeram isso conosco, quando éramos crianças. Fazem isso com as crianças de hoje.
Poderíamos ser bem melhores, se, no passado, instituições e governantes fossem esclarecedores com os filhos.
Experimente imaginar como seria o Brasil de hoje, se tivessem respondido adequadamente às perguntas das crianças desde o século XVIII, quando o Brasil era colônia de Portugal.
Na Colônia era um lugar onde havia leis humanas para viver e pensar de acordo com a metrópole e leis naturais que dizem outra coisa.
Em uma aula de catecismo segundo os dogmas ancestrais:
– “A” representa negação. “Theos” é Deus. Portanto, “Ateu” é quem nega a existência de Deus.
– Então, “Aar” é quem nega a existência do ar?
– Sim… mas… que coisa boba! Ninguém nega a existência do ar.
– E por que há quem negue a existência de Deus?
Bem, o ar se manifesta em sinais claros, perceptíveis por nossos sentidos e verificáveis por nosso organismo. Mesmo não existindo igrejas e religiões que nos obriguem a acreditar no ar, nós acreditamos nele. Isso porque o ar nos socorre, a cada minuto, em qualquer lugar.
Imagine se Deus fosse assim.
Pense um pouco e procure uma resposta ou atitude esclarecedora do padre.
Agora… Veja o que ele fez:
– Seu filho anda fazendo perguntas perigosas sobre o reino de Deus.
Essa atitude do padre define um dos limites de crença. O limite que nos torna submissos a quem nos engana. Ameaçar e impor medo a quem faz perguntas é negativo para o entendimento.
Seríamos melhores se as perguntas não fossem condenadas, se tivessem permitido o conhecimento.
Hoje, haveria mais harmonia entre as crenças sobre o que é saudável para nos proteger da pandemia do coronavírus.
O que estamos vivendo é uma grande oportunidade para religiões e governantes repensarem seus dogmas.
Livros.