Veja em vídeo.
Nas relações empresariais são comuns dois tipos de sentimento: de perda ou de ganho, ou seja, julga-se que a relação é prejudicial ou agrega valor.
Se o sentimento é de perda e se não há abertura para o diálogo de esclarecimento, começa o comportamento de compensação. “Se ele me dá prejuízo, tenho direito de fazer o mesmo com ele.” É o círculo vicioso: incomodado pelos prejuízos, a outra parte dá novo impulso à roda negativa.
No trabalho essa situação é altamente corrosiva. Para evitar levar o troco com mais força do que prejudicou, cada lado procura camuflar suas faltas, agindo de forma simulada, mentindo, com falsos elogios e agradecimentos.
Não adianta. Com o tempo, todo mundo sabe que todo mundo mente. Tanto a empresa quanto o empregado perdem seus valores, sua essência.
Para dar um basta na situação é preciso interromper a roda do círculo vicioso, fazer com que gire em sentido contrário, tornando-se círculo virtuoso, em que cada atitude positiva estimula outra atitude positiva.
Como? Um pacto? Mas… Como fazer um pacto entre partes que não se confiam?
A mudança pode começar de forma unilateral. Quem não gosta do círculo vicioso, que não dê força a ele, que passe a agir a favor do círculo virtuoso. Com o tempo poderá influenciar a outra parte.
Digo “poderá” porque nem sempre a reação é positiva. Porém, quem tomou a iniciativa não perde. A atitude positiva é um meio de crescimento ético, com que se formam outras boas parcerias.
Se a iniciativa é da empresa, ela trocará os empregados que não aderirem ao círculo virtuoso.
Se a iniciativa é do empregado, o desafio de enfrentar as adversidades o torna mais competente, com empregabilidade, podendo escolher boas empresas para trabalhar.
Essas imagens fazem parte da cartilha O Fantasma do Desemprego, que publiquei nos anos 1990. Ainda há muito que melhorar nos nossos costumes sobre respeito ao outro e a si mesmo no trabalho. O Fantasma do Desemprego está disponível em nossa loja online para ser lida em computador, tablet ou celular.
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