Na orientação do 5S podemos dizer que um dos papéis do Senso de Utilização é promover o uso adequado das coisas. Não podemos dizer “uso das pessoas”. Quando se trata de pessoas, podemos dizer: uso adequado de talento, de competências, de atribuição ou função.

Uma boa gestão de pessoas com 5S observa essas características humanas e os desafios a serem superados na rotina de trabalho. Então, com o Senso de Ordenação, encaminha às pessoas às tarefas, rotinas, atribuição ou função que é compatível com talento e competência de cada pessoa.

Essa orientação permite diversos benefícios. Quando a pessoa tem oportunidade de utilizar seu talento e suas competências, ela é mais produtiva e produz com mais qualidade. Além disso, gasta, para isso, menos energia emocional e física, já que não precisa esforço extra para se adequar aos desafios. Os desafios são assumidos e superados com mais naturalidade.

É preciso considerar também que não é comum encontrar atribuições e funções adequadas aos talentos e competências de cada funcionário. Por vezes, na rotina há tarefas que não correspondem ao talento e às competências. É o que é costume chamar de “ossos do ofício”. Nesse caso, podemos aplicar outra característica do 5S: estímulo à melhoria contínua. O “osso do ofício” é uma oportunidade de melhoria. A pessoa que economizou energia emocional e física, por atuar em atividade sintonizada com seu talento e suas competências, tem recurso para investir no desenvolvimento de novas competências, com que vai resolver o “osso do ofício” com leveza.

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