Há cerca de 60 anos, entre meus 10 e 13 anos de idade, tive minhas primeiras percepções de que há tradições em crenças e costumes que deixam pessoas em estado de insegurança. Especialmente os mais pobres, especialmente crianças e idosos. 

O que os mais velhos me haviam ensinado não combinava com o que comecei a perceber na realidade. As pessoas não se comportavam de acordo com o que elas diziam acreditar. 

À primeira vista, pode parecer que o problema está nas pessoas, como se as pessoas não fossem sinceras. No entanto, ao observar as crenças que os mais velhos nos levaram a acreditar, é possível perceber que o problema está nas crenças tradicionais. Há detalhes nas crenças que são incoerentes com a realidade, que geram insegurança.

Esse é um dos motivos por que utilizo em minhas publicações, sob o selo Além da Borda, a expressão “melhoria de crenças e costumes”.  

Entendo ser saudável verificar a validade das crenças que declaramos, que ensinamos aos mais novos.  Tomo essa iniciativa baseado também em minhas formações: cursando psicologia, com pós-graduação em pedagogia empresarial e tendo inicialmente me formado em comunicação social. 

Sou motivado também pelo nome da minha empresa: Soluções Criativas em Comunicação.

Eu estudo comunicação. Do pouco que entendo, posso dizer que a comunicação é o fundamento de tudo, da  nossa existência,  das nossas crenças. Mesmo a palavra crença sendo fortemente associada a religiões, ela é uma palavra da comunicação. Crenças são efeitos de avaliações e conclusões sobre sinais percebidos ou mensagens recebidas. Isso é um dos processos da comunicação. A comunicação com que  definimos crenças e costumes ao longo da vida. 

Como estou com 70 anos, eu  já tive grande maioria das idades que um ser humano pode ter, experimentando por mim mesmo os significados das crenças nos desafios de cada idade.

Também, observei e ouvi alegrias e angústias com os conflitos das crenças seguidas por pessoas de todas as idades. São inconformidades a resolver. 

Esses desafios me inspiraram a escrever o romance Os Limites da Crença, em 2016, que me levou a mais reflexões e  entendimento de que faz bem verificar a validade de crenças e costumes. Essa verificação pode fazer bem para famílias; instituições educacionais; instituições políticas; instituições religiosas.

Entendo que considerando a busca de melhorias de crenças e costumes, vamos buscar viver em condições que se comprovarem seguras. Vamos definir esperanças em o que se confirmou realizável.

Durante 2024, eu vou indicar oportunidades de melhorias de crença e costumes que tenho percebido.

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