Não há dúvida de que a inteligência diferenciada dos seres humanos permitiu que desenvolvêssemos nossa civilização.

No detalhe, grande parte foi resultado de escolhas, adaptação às escolhas tomadas, recomeços, quando o caminho escolhido não atendia às necessidades. Nesse detalhe das atitudes (já ouvi dizer, não sei se é científico) atua um detalhe da inteligência: a inteligência emocional.

Inteligência emocional não garantiria tomarmos as melhores decisões, escolher os melhores caminhos. A inteligência emocional nos daria capacidade de transformar em melhor escolha o caminho escolhido.

Por vezes, nos deparamos com opções tão complexas que é difícil analisar e avaliar todas as variáveis antes de tomar uma decisão. Assim, escolhemos alguns indicadores e os generalizamos para explicar as decisões e convencer aos outros.

Dependendo da escolha, pessoas com mesmos objetivos podem optar por caminhos totalmente diferentes, antagônicos.

O livro The Righteous Mind: why good people are divided by politcs and religion, de Jonathan Haidt* procura explicar esse comportamento. Pessoas com boas intenções discordam entrem si e entram em conflito.

A emoção é nossa primeira reação a cada momento. A razão é mais lenta e se dedica a buscar justificativa para a reação emocional. É um comportamento de autodefesa.

Uso a palavra consciência no desenho como a habilidade de discernimento, saber medir o significado das ideias e decisões e prever seus efeitos diretos e indiretos em sequência de longo fluxograma de causas e efeitos.

Isso facilita trabalharmos juntos, dialogando, para o desenvolvimento sustentável após essas eleições.

* Não disponível em português. Em tradução livre: A mente justa: por que boas pessoas são divididas por política e religião. No sentido de não se entendem nem em religião e nem em política.

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