Há bilhões sendo aplicados para entender os bilhões de neurônios que temos no cérebro.
No desenho, são os 80 bilhões de neurônios que cada um de nós carrega para o cinema, a escola, a praia, a cama, o bar. É seu melhor computador, que você nunca esquece, que não é roubado, que pode fazer coisas fantásticas.
Você pode até dizer que não gosta de informática, de programação ou instalação de redes físicas ou wireless. Mesmo dizendo que não gosta, você faz isso constantemente.
Aprender é reconfigurar o cérebro, salvando informações e criando novas conexões. Se você se lembra quem fez o gol do último domingo, tendo certeza de que o juiz devia ter anulado, é sinal que seu cérebro calculou as distâncias, posições de jogadores e chegou a um resultado e o salvou. Isso é altamente complexo. E você faz tudo naturalmente. Claro que há uma influência nos indicadores que você escolhe de acordo com seu interesse como torcedor. Se seu time perde e você não tem outro motivo para ser feliz, pelo menos que se apóie no consolo de que perdeu porque o juiz roubou.
Então, qual é a proposta deste editorial?
Em primeiro lugar, reconhecer o potencial de seu cérebro. Em seguida, experimentar se emocionar com ele do mesmo modo que se emociona com um jogo. Os desenhos são da cartilha Cada Vez Melhor, em que personagens que estão em idade de escola e já procurando emprego descobrem como usar bem seus 80 bilhões. Substituem os desenhos de robôs destruidores, como nos jogos, pelo de robô não tão impactante na destruição e visual, mas impactante na qualidade de vida.
Para começar, os personagens rodam a Quinzena 5S, fazendo pequenas melhorias diárias. Essas melhorias diárias são como cuidar de uma planta, estimulando a biodiversidade no solo onde ela está. Assim, a planta multiplica suas raízes. No cérebro, a «biodiversidade» de experimentos estimula a multiplicação de conexões, ou seja, mais criatividade e inteligência.