Já li um tanto sobre liderança e tenho observado o comportamento de líderes de vários estilos, que lideram grandes nações, empresas, religiões.

Porém, o grande aprendizado que venho desenvolvendo acontece na convivência diária com o outro lado das relações. O lado dos liderados. Em várias camadas da pirâmide social, na base da pirâmide. Nesse percurso, entre quem lidera uma nação, até quem lidera uma família ou a si mesmo, os liderados são também líderes.

O exemplo que vem do alto da pirâmide é referência para os escalões imediatamente inferiores. Isso se repete de escalão a escalão. Do presidente passa por ministros, diretores, gerentes, até a base.

O jeito de ser e de agir do alto da pirâmide pode estimular e mudar o jeito de ser e de agir de toda a nação. E é bem certo que isso está acontecendo no Brasil.

Em caminhadas urbanas e rurais, conversando com vários tipos de pessoa, é fácil perceber o sentimento geral.

As pessoas se cansam de perguntar e não ter respostas. Enfaram-se com as afirmações que facilmente percebem não serem verdadeiras. Param de perguntar.

Na busca da sobrevivência, imitam as lideranças, tornando-se tão obscuras quanto elas. Ao se perceberem cometendo as mesmas irregulares de seus líderes, deixam de exigir que eles se corrijam. Todos se apoiam na expressão “quem é você para falar de mim?”

Ao silenciar o outro, isso reciprocamente, os dois lados, ou dois níveis, de líderes e liderados, não se corrigem. E se deteriora toda a nação.

Mas nem tudo está perdido.

Acreditando nos bons princípios, não enganando aos outros, a partir da base da pirâmide, a partir dos liderados, podemos liderar a mudança dos líderes.

Você tem todo direito de falar, de perguntar, e de ter respostas honestas.

Sempre que perceber irregularidade de seu líder, não se cale. Fale com ele, exija a orientação correta.

Veja em vídeo.

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