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Veja em vídeo.

“Há doutrinas que orientam negar as falhas da crença para que ela não seja abalada”,

lembra Manoel, no livro “Os Limites da Crença”, acrescentando que,

“pode se salvar quem deixar de seguir crença que engana”.

O que conhecemos hoje como fake news, ou seja, as falsas notícias, sempre aconteceram. E nem sempre é por maldade. Alguém pode mentir para se defender em algum julgamento injusto. É muito comum criar histórias. Criamos histórias para entretenimento e até mesmo para sugerir verificação das crenças. Você não vai encontrar Manoel andando pelas ruas. Ele vive apenas nas páginas do livro. Você pode considerar o pensamento dele mesmo não acreditando na existência dele.

Assim, você pode também considerar as orientações de Deus e de Jesus, mesmo não acreditando na existência deles. Não acreditando em Deus e Jesus, você terá liberdade de seguir orientações saudáveis deles, sem a obrigação de seguir as orientações deles que causam insegurança e sofrimento. Você poderá evitar as fake news das escrituras sagradas, as falsas notícias escritas em nome de Deus e de Jesus.

Por exemplo, está escrito que Jesus disse que um dos sinais de que a pessoa acredita no evangelho é a capacidade de curar doentes com a imposição das mãos. Se isso fosse verdade, não haveria tanto sofrimento por causa do coronavírus. Os que acreditam no evangelho teriam curados todos que foram infectados. Se fosse verdade o que Jesus disse, a pandemia não teria provocado mortes no Brasil, já que somos um país com milhões de cristãos.

Até mesmo religiosos estão sendo mortos pela pandemia. Ou a fala de Jesus é falsa ou no Brasil quase ninguém crê no evangelho.

Isso pode ser assustador, se for verdadeira outra frase atribuída a Jesus, que diz que será condenado quem não crer no evangelho. Para Jesus, ser condenado significa é ir para o inferno, rangendo os dentes de dor no fogo eterno.

Leia com atenção essa sequência de falas em Marcos 16:15-18. Lendo um pouco antes, é de entender que os evangelistas não estavam convencidos. Era de duvidar que seriam capazes de convencer outras pessoas. Pode ser por isso que Jesus fez a ameaça de condenação a quem não acreditar. Mas isso não é sensato.

Quando não há crença, o correto é explicar melhor, mostrar evidências. Não se condena alguém por não acreditar. Ameaçar alguém por não acreditar é conduta típica de estelionatários, de abusadores, de criminosos.

Mas, e o inferno? Devemos continuar com medo da condenação? É claro que não. Há vários indicativos de que o inferno não existe. O inferno é contrário ao princípio da vida. Condenação após a vida não é justiça – o condenado não tem oportunidade de corrigir seus erros. É melhor acreditar na educação e correção durante a vida.  Acreditar no inferno é o mesmo que desacreditar na inteligência e na bondade divina.

Deixando de acreditar no inferno, você poderá redefinir um Deus melhor para sua crença.

Livros.

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