Há pessoas que só bebem, que só fumam, que só usam droga, que só praticam crimes porque querem pertencer a um grupo que bebe, que fuma, que usa droga ou que pratica crimes.
Você conhece pessoas assim? É possível que sim. Inclusive que passa ou passou por isso.
Dedicar-se para pertencer a um grupo é um característica milenar do ser humano. Nos tempos das cavernas, o grupo era um jeito de se proteger. Os membros do grupo se protegem.
Para ser aceito no grupo, as pessoas se comportam conforme o comportamento do grupo. Na tentativa de ser aceito, não podem contestar os costumes do grupo.
Voltando aos tempo de hoje, ainda somos muito assim e vamos continuar sendo assim enquanto nos entendermos por gente.
Somos animais sociais e desejar pertencer ao grupo é meio de se socializar. Isso é fundamental no lazer, nas escolas, no trabalho. Quem chega, precisa entender a cultura local, procurar se adequar.
Desejar e ter necessidade de pertencer a um ou outro grupo tem seu lado positivo. Ao nos comportamos conforme o grupo que queremos pertencer, somos amigáveis a ele.
A partir de pequeno grupo também pertencemos a multidões. Somos parte da comunidade onde moramos, da cidade, da nação, do mundo. Ao desejar ser bem aceito pelo mundo, agimos de forma saudável para todo o planeta.
Portanto, para que o desejo de pertencer seja positivo, precisamos ter noção do todo, de todo o mundo.
Se todos os pequenos grupos tivessem comportamento considerando o todo, o mundo seria previsível, seguro, de harmonia.
Assim, precisamos avaliar a qualidade de nosso grupo. 1) Podemos deixá-lo se não é saudável. 2) Podemos torná-lo saudável. Gosto mais desta Segunda sugestão. Pode ser mais difícil, mas é necessária. No futuro, o grupo agradece.