Alguns discursos de defesa de tempos antigos não se aplicam no mundo de hoje.

Uma arma de fogo em casa não nos protege de ameaças de vêm do outro lado do mundo por meio da internet.

Há diversos crimes que não podem ser controlados pela arma de fogo: sequestro de sistemas eletrônicos de empresas exigindo resgate, roubo de senhas, bullying, propaganda enganosa, campanhas políticas radicais por meio de virais pagos. Essas campanhas dividem, incendeiam e provocam mais desentendimentos do que solução dos problemas.

Esses crimes matam mais e causam mais prejuízo do que os roubos em nossas comunidades.

Mesmo assim, estamos no melhor de todos os tempos. É o que dizem historiadores que comparam a história dos genocídios dos últimos milênios com a quantidade de violência dos dias atuais. Se quiser ler sobre o assunto, recomendo o livro «Os Bons Anjos da Nossa Natureza», de Steven Pinker.

Paralalamente a toda violência que ainda persiste, há muita gente se dedicando para mudança de conduta da humanidade.

Melhor do que estimular o medo e a ameaça é buscar as boas referência de conduta. A conduta de quem colabora com os outros e se cuida de modo que sua qualidade de vida não comprometa a qualidade de vida de outros.

Pesquisas recentes indicam que situações extremas vividas por nossos antepassados podem comprometer nosso jeito de ser. Sabendo disso, podemos deduzir que nossos impulsos para a violência é reflexo de um passado que precisa ser substituído.

A paz não se faz com agressão, mas com o convencimento de que não é correto agredir. Um esforço consciente de cada um pode mudar os impulsos arcaicos.

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