Na abertura do livro A Gangue e o 5S, lançado em1994, utilizei frase de Mahatma Gandhi:

A força de um homem e de um povo está na não violência. Experimentem.

Há décadas que tenho interesse por referências pacíficas.

Gandhi se inspirou no americano Henry Throeau, que pregava a pacífica desobediência civil quando os Estados Unidos guerreavam contra o México. Thoreau não aceitava pagar imposto que seria utilizado para matar pessoas.

Pela força da não violência, Gandhi liderou a libertação da Índia do domínio inglês sem grande derramamento de sangue.

Alguns anos depois, foi a vez de Martin Luther King se inspirar em Gandhi para pregar a igualdade racial nos Estados Unidos.

São registros históricos que comprovam que é possível evitar a violência sem uso da violência. Observe que não uso a expressão «combate à violência». A palavra «combate» inclui violência. As expressões «bom combate» ou «educação é uma boa arma para a paz» não são pacíficas.

Digo isso a partir de estudos e reflexões racionais. Por instinto, temos a violência como instrumento de preservação da espécie. Desse instinto saíram expressões como «doce sabor da vingança». Em nossa natureza selvagem, a vingança ativa partes do cérebro associadas ao prazer.

A vingança dá prazer. Porém, estimula o desejo de vingança no outro lado, estimulando violência que gera violência como uma bola de neve.

A paz e a convivência pacífica são resultados de processos educativos, de treinamento constante para o respeito ao outro.

Reagir à violência com a não violência é melhor meio de interromper a bola de neve e promover a paz.

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