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Veja em vídeo.

A perseguição aos cristãos e o aborto humano são grandes incômodos. Especialmente para as pessoas religiosas que se esforçam para convencer deputados e senadores para votar leis a favor da religião e proibir o aborto.

Religiosos consideram a Bíblia como verdadeira e solução para a humanidade. Sendo assim, é preciso estudar a Bíblia. Que seja lida com atenção, conectando seus recursos com os desafios a serem superados.

Foi nesse estudo que constatei que os religiosos não precisam pressionar parlamentares a criar leis para proteger cristãos e condenar o aborto. Existe solução bíblica. Se você não acredita, convido-o a suspender sua descrença enquanto mostro o que encontrei na Bíblia. Assim poderá ouvir sem resistência, sem se irritar, preservando sua energia emocional.

Depois, tendo sua energia emocional preservada, você poderá avaliar os argumentos com serenidade, com racionalidade.  

Encontrei a solução para não ter mais perseguição aos cristãos precisamente no acontecimento que promoveu a grande expansão do cristianismo na antiguidade.

E encontrei a solução para não mais acontecer aborto humano no argumento dos religiosos para condenar o aborto.

Observe.

Perseguição a cristãos

A grande divulgação e o crescimento do cristianismo nos tempos antigos foram promovidos por Paulo, o São Paulo. No começo do cristianismo, Paulo era conhecido como Saulo, um grande perseguidor de cristãos. Em uma viagem a Damasco, exatamente para prender cristãos, Jesus apareceu para ele e perguntou:

— Saulo, Saulo, por que você me persegue?

Essa iniciativa de Jesus foi a causa da conversão de Saulo para não mais perseguir cristãos e se tornar importantíssimo difusor do cristianismo.

Saulo, lembrado como Paulo, deu nome à maior cidade brasileira, São Paulo. São Paulo é também nome do estado mais populoso do Brasil, com cerca de 20% da população do país. São cerca de 45 milhões de pessoas que vivem em território homenageando o homem que era perseguidor de cristão e foi convertido. Além disso, no estado estão templos de grande importância para duas religiões cristãs: Templo de Salomão e a Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. Toda essa concentração religiosa pode liderar o Brasil em um pedido em oração a Jesus, em consideração aos milhões de cristãos perseguidos no mundo.

Basta pedir a Jesus que apareça para cada perseguidor de cristão do mesmo modo que apareceu para Saulo. Assim, como aconteceu com Saulo, todos vão se converter ao cristianismo. Os cristãos deixarão de ser perseguidos. Também, os perseguidores se libertarão do estigma de ser perseguidores.

A crença na história da conversão de Saulo indica que devemos crer que Jesus vai converter os perseguidores de hoje.

Aborto humano

É tradição entre os religiosos dizer que os filhos são presentes de Deus. Está na Bíblia que foi Deus quem decidiu sobre a fertilidade de Lia e Raquel, mulheres de Jacó (Gênesis 29:31). Há diversas outras passagens demonstrando que a geração de filhos é decisão de Deus.

Sendo o filho presente de Deus, bastaria Deus dar esse presente somente a pessoas que querem receber o filho, que têm condições de cuidar do filho, de educar o filho, de amar o filho. Somente dar o presente à pessoa que o deseja.

Desse modo, não haverá gravidez indesejada. Sendo o filho desejado, não será provocado o aborto. Todos os filhos a nascer serão bem aceitos, bem amados e bem criados.

Pedir a parlamentares que cuidem do problema do aborto é acreditar mais neles do que em Deus.

Verificação racional

Dito isso, vamos nos permitir a racionalidade, a serenidade para considerar o que é válido ou não é válido nas tradições.

Como há milhões de cristãos perseguidos, é evidente que Jesus não os protege. Jesus não protegeu nem Saulo, que teve de fugir de Damasco para não ser morto pelos judeus. Jesus prometeu o paraíso para convertidos e condenação para quem não crer. Porém, praticamente não acontecem os sinais que, segundo Jesus, indicam que a pessoa não será condenada. Verifique em Marcos 16, versículos 14 a 18.

Isso torna caótico o entendimento de quem será salvo e quem será condenado. Situação semelhante às causadas por estelionatários, que fazem grandes promessas maravilhosas, mas que não são cumpridas. Nessa situação, as pessoas se desentendem sobre a validade do cristianismo, gerando conflitos e perseguições. Com informações inconsistentes, Jesus é o causador da perseguição aos cristãos.

Como continuam acontecendo abortos e Deus não toma atitude para evitar que aconteçam e sendo Deus que decide pela gravidez, quem deveria ser condenado pelos abortos não são as pessoas. É de entender que Deus é o culpado.

Sendo seres bem intencionados, Deus e Jesus não se incomodariam em ver eu dizer que são culpados. Incomodariam, sim, em não ter feito o que lhes compete fazer. Imediatamente tomariam as medidas corretivas para não mais acontecer perseguição aos cristãos e nem aborto humano. Essa atitude de aceitar as críticas e se prontificar a corrigir os erros é um bom exemplo para nós, semelhantes a eles. Jesus e Deus cumprindo o que só eles são capazes de fazer, será estímulo para cada ser humano fazer o que lhe compete. Isso vai melhorar a humanidade.

Se não tomam essa atitude, é de acreditar que Deus não existe e Jesus pode não estar mais vivo nos dias de hoje. Assim, não há como condená-los. Sem Deus e sem Jesus, as religiões são instituições criadas pelos seres humanos.

As pessoas que falam em nome de Deus e de Jesus precisam verificar os efeitos de suas pregações. Há muitos indicativos de que estão causando o sofrimento da perseguição aos cristãos e o sofrimento de ter de suportar ou mesmo morrer por gravidez indesejada.

Nós, seres humanos, mesmo sem poderes divinos, podemos reduzir bastante esses sofrimentos.

Deixando de pregar que o sofrimento é positivo, vamos reduzir o sofrimento da perseguição aos cristãos. É preciso deixar de pregar que as pessoas devem aceitar sofrer em nome de Deus. Desse modo, o cristianismo será melhorado. Assim, os cristãos serão bem recebidos e não perseguidos.

O sofrimento por abortos pode ser reduzido educando as pessoas para evitarem a gravidez. Caso a gravidez aconteça, que a mulher tenha direito de decidir sobre o uso ou não do seu corpo. Afinal, o corpo é o único espaço absolutamente particular. Ninguém tem o direito de entrar no corpo de outra pessoa sem a aceitação dela. No caso de gravidez, é de considerar que o feto não é exatamente um invasor abusivo. Ele é o efeito natural da vida. Portanto, para interrupção da gravidez, é importante ouvir especialistas que entendem profundamente os princípios da vida. Esses cientistas podem indicar as condições em que o aborto seria mais justo e com menos sofrimento do que a gravidez.

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