As coisas são difíceis ou fáceis na proporção em que estamos preparados para elas.

Não são os gols que mudam de tamanho para ser mais bem defendidos pelo goleiro ou mais acertados pelo artilheiro. São as pessoas que se tornam melhores no que fazem.

Isso vale para o 5S.

Podemos querer ambientes 5S, produção 5S, controle de desperdício 5S. Seja lá o que for, qualquer coisa que esperamos do 5S só vai acontecer se cuidarmos, em primeiro lugar, das pessoas.

Melhorando as pessoas, elas terão habilidades para fazer bem e com facilidade o que lhes compete fazer.

E como se faz isso? Com educação e treinamento.

Com educação, elas tomam consciência do que tem que ser feito. Com treinamento, desenvolvem a habilidade de fazer. Para acertar o gol ou defendê-lo o atacante e o goleiro treinam exaustivamente, muitas e muitas vezes.

Para se tornar um craque na aplicação dos cinco sensos, precisamos treiná-los. Praticá-los repetidamente. Primeiro com práticas simples, do tipo “ver e agir”. À medida que o conhecimento dos sensos é desenvolvido, devem ser aplicados para desafios mais complexos. Para manter a colaboração do 5S na rotina, ele deve ser praticado sempre, permeando desafios complexos com desafios simples.

O treinamento com o 5S dá mais resultados do que o treinamento dos jogadores de futebol. O jogador, quando treina, desenvolve habilidade, mas só vai marcar ponto quando atuar em um jogo oficial.

O treinando de 5S tem resultados já durante o treinamento. O treinando de 5S melhora ambientes, equipamentos, materiais, métodos, e, especialmente, como pessoa.

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