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Veja Rotina 5S em vídeo.

Dia D: dia em que as instituições param e fazem grande descarte. Era assim o lançamento do 5S no Brasil, no final dos anos 1980 e ao longo da década seguinte.

Milhares de empresas foram sacudidas. Coisas não utilizadas e entulhos foram descartados.

Passada a euforia com o 5S, entramos na fase mais racional. Raciocinando, começamos a avaliar os benefícios e também os efeitos colaterais indesejáveis.

Como benefício, espaços foram liberados, os ambientes ficaram mais organizados, limpos e agradáveis.

São efeitos colaterais casos em que coisas ainda úteis foram descartadas durante a euforia. Com o tempo, as pessoas passaram a pensar no 5S como programa de descarte e não conseguiram entender bem os cinco sensos. Assim, parte da bagunça voltou.

Havia sido mudado o ambiente, mas não foram mudadas as pessoas e nem sua cultura.  Com o tempo voltaram à rotina que levou à bagunça anterior.

Depois de décadas de experiência com 5S, tenho certeza de que o melhor é começar leve mas de forma consistente, colocando o 5S na rotina, ou definindo Rotina 5S.

A Rotina 5S nada mais é do que realizar melhorias simples, padronizar as boas práticas, assumir o compromisso de seguir os padrões. Isso, em rodadas semanais. A cada sexta-feira, toma-se medidas para bloquear as inconformidades da semana. Padronizam-se novos controles de qualidade para que a semana seguinte seja melhor.

A responsabilidade é dividida entre lideranças e os praticantes, estes organizados em Grupos 5S (para cuidados simples) e Equipes 5S (para melhorias complexas).

Imagem deste post é parte de Lições do Canteiro de Obras

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