A vontade de Deus era outra.
Se você ama a Deus sobre todas as coisas, você vai aceitar a vontade de Deus.
É assim que fazem as pessoas bem religiosas.
Mas tem um detalhe que geralmente não é pensado.
Quem ama fica muito incomodado quando causa contrariedade à pessoa amada.
Se a vontade de Deus era outra, o religioso estava o tempo todo contrariando a vontade de Deus, insistindo com o pedido, insistindo com orações, insistindo com sacrifícios.
Pense sobre isso.
É uma situação complexa.
Porém, felizmente, ela tem solução.
Basta Deus se comunicar com você com clareza, dizer já qual é a vontade dele.
Se o seu Deus é o criador da vida, ele sabe muito bem a importância da comunicação objetiva, no momento que você precisa. Tanto assim, que criou sistemas neurológicos em seu corpo. É por esse sistema que você não se queima na panela quente. É uma comunicação instantânea entre o seu dedo e o seu sistema de proteção do seu corpo. Esse sistema recebe o sinal dos seus dedos e manda imediatamente uma comunicação aos seus músculos, ordenando que puxem seu braço.
Se o seu Deus não avisa qual é a vontade dele, é possível que você esteja seguindo um Deus imaginário, criado pelas pessoas. É o seu limite de Crença. Você o mantém dentro de uma bandeja, como um bonsai, de onde ele não pode ouvi-lo, não pode atender seus pedidos. Você pode amá-lo, mas ele não vai corresponder.
Você pode verificar se seu Deus existe, fazendo perguntas claras, simples, que ele bem que poderia responder. Se não responder, ele não está escutando.
Portanto, não se sacrifique a ele. Será um sofrimento a menos no mundo.
No livro “Os Limites da Crença” trato disso. Entender que cada um tem um deus particular vai evitar os conflitos religiosos, ninguém vai perseguir outros religiosos em nome de Deus.
Ninguém vai se sacrificar em nome de Deus.