Existe um comportamento sutil de socialização. Sem planejar, sem pensar, imitamos inconscientemente os gestos de quem queremos aceitação. Pode ser coçar ou cruzar os braços, colocar as mãos no bolso, rodar o chaveiro no dedo, consertar a roupa no corpo.

A pessoa imitada «percebe» a imitação, também inconscientemente.

Isso acontece quando pessoas desconhecidas (ou não íntimas) se encontram, em flertes, em reuniões de negócios, em eventos sociais.

As falas são cautelosas, até que se conheçam um pouco mais. Evitam aprofundar em assuntos polêmicos, em que as pessoas estão divididas, como religião e política. Se um avança mais, pode reforçar a empatia ou a antipatia.

Sabendo disso, chamo a atenção para o 5S, tema dessa coluna.

Advirto que não se aplica o Senso de Utilização racional no uso planejado desse comportamento sutil. Se você decidir imitar seus interlocutores de forma planejada, eles vão perceber (sem que saibam que estão percebendo) e vão sentir que você é estranho e ridículo.

Então, em que se aplica o 5S?

Aplica-se na melhoria do ser humano como um todo, voltado para o cuidado da vida, desenvolvendo hábitos saudáveis, considerando a biodiversidade.

Com isso, você desenvolve a capacidade de verificar nos outros as qualidades com que pode interagir. Terá também segurança para declarar seu ponto de vista, mesmo pensando diferente.

Sendo assim, não vai se engajar em sistemas corrosivos. Imagino que muitas das pessoas que hoje estão sendo indiciadas e condenadas pela corrupção não são necessariamente negativas. Apenas se deixaram envolver porque não estavam moralmente fortalecidas.

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